Reflexões sobre o baixo desempenho escolar

Reflexões sobre o baixo desempenho escolar

1-  Terei de estudar para ser promovido?

As crianças ou jovens tendem a arriscar não estudar, não dar atenção aos Professores e os conteúdo passados em sala de aula, imaginando que a qualquer momento, darão conta de reter os conhecimentos que deveriam captar durante as aulas e deixam para estudar na véspera das avaliações ou nos minutos que as antecedem.  Com freqüência se dão conta de que as notas não atingem o mínimo necessário para sua promoção e a cada nota baixa, mais abaixa sua auto-estima, até que seu ânimo desaparece e o aluno abre mão da busca pelo resultado positivo.

2- O que eu poderia fazer para entender melhor os conteúdos?

Há alunos que fazem algumas tentativas para alterar seu poder de retenção dos conteúdos escolares como por exemplo, no momento do estudo anotam toda matéria novamente e repetem essa estratégia várias vezes, lêem e relêem o mesmo conteúdo tendo sempre em mente a ideia errada de que devem decorar os conteúdos. Normalmente desanimam quando percebem que suas tentativas não refletem seus esforços.

3- Como eu me sentiria vendo meus colegas sendo promovidos e eu sendo retido?

Essa é uma preocupação recorrente para a maioria dos alunos. Apesar dessa insegurança, as características descritas nas questões anteriores, o comportamento dos alunos se mantém resistente às evoluções necessárias e requeridas e eles se mantém resistentes aos seus hábitos mesmo que os expondo a riscos.

4- O que os Professores pensam sobre mim, vendo meu baixo desempenho?

Esse pensamento jamais confessado ao menos aos próprios Professores, permeia com freqüência o pensamento dos alunos e independente do que essa desconfiança possa causar, com relação a uma possível decepção na concepção do aluno, não altera seu comportamento, apenas afasta ainda mais os alunos dos Professores. 

5- O aluno que tem bom desempenho, é mais respeitado do que eu?

Essa é mais uma dúvida dos alunos mas, invariavelmente o pensamento é de que os Professores dão mais atenção aos alunos mais aplicados e é comum os alunos conversadores, mais distraídos, desinteressados,verbalizarem que são perseguidos por seus Professores. Na verdade não é assim mas, para aqueles que têm problemas de desempenho, vários fatores negativos passam a fazer parte de suas justificativas, tanto para seus familiares quanto para os colegas e amigos.

6- Ir no reforço escolar me ajudará a entender os conteúdos?

Os alunos com problemas vão ao reforço escolar tanto fornecido pela escola como dos Professores contratados pela família, com desconfiança. Normalmente o aluno pensa que o reforço é uma extensão da sala de aula, o que não é verdade. Os reforços têm o objetivo de sanar as dúvidas já conhecidas dos alunos e antever até mesmo aquelas que ele mesmo desconhece. Reforço é um lugar para que tanto o aluno quanto o Professor ajam com clareza, honestidade, confiança, competência e nesse momento devem ser evitados os jogos por exemplo, de matemática pois o aluno necessita ver resultados rápidos, pontuais e sair urgentemente daquele patamar em que se encontra. Assim, rapidamente o aluno precisa passar a confiar em si mesmo, a partir do seu novo Professor, através das transformações técnicas que este deverá fornecer.

POR PARTE DA FAMÍLIA

1- Meu filho vai estudar mais este ano?

Normalmente, essa é uma questão que está presente nas conversas de pais e mães em início do ano letivo.

Infelizmente não há o que a família possa fazer sozinha para que a realidade de desinteresse seja alterada.

Se os familiares querem ajudar a criança ou jovem a estudar, normalmente surgem conflitos, brigas, nervosismo por parte dos mais maduros e aí o clima familiar também fica comprometido. Por isso, é necessário contar com a ajuda de Professores particulares que tem técnicas, argumentos, materiais e experiência para prender a atenção do aluno que passa a comprometer-se com o Professor de uma forma mais confiável.

2- O que farei para meu filho ou filha gostar mais da escola e estudar mais?

A família sempre busca ter conversas com os filhos no sentido de orientá-los quanto a um comportamento mais adequado a terem na escola, para que tenha melhor desempenho. Algumas vezes a conversa é amigável, parece que surtirá efeito e anima os envolvidos. Com o passar do tempo, chega-se a conclusão de que tudo continua como antes. A partir das próximas conversas o conflito fica muito próximo e perder-se o controle é muito fácil. Esta é o exato momento de procurar um Professor particular que tenha as características citadas nas questões anteriores para que o clima familiar seja preservado e até melhorado por conta de poder-se viver momentos de evolução dos filhos, frente aos desafios que se intensifica ano após ano por questões obvias.

3- O que farei para estimulá-lo a fazer as tarefas e trabalhos na sala de aula e em casa?

Fazer as tarefas passa pela mesma realidade das questões ligadas ao desinteresse pelo estudo. As crianças e jovens não vêem ligação entre o exercitar o aprendizado do conteúdo captado na sala de aula e a independência posterior em resolver questões problemas da vida diária, principalmente por preferirem utilizar as ferramentas de mídia que lhes parecem mais interessantes, como celulares e tablets, porém, que não estabelece nenhum desafio de raciocínio e aprimoramento positivo para a vida cotidiana. Nesse caso, é necessário que a criança ou jovem tenham um compromisso firmado com um Professor particular com que ele tenha que se encontrar ao menos uma vez por semana. Esse compromisso quebra a rotina de monotonia do aconchego do lar, do seu próprio quarto e até a possibilidade de adormecer se estiver estudando sozinho, dado a falta de interesse nos conteúdos coletados ou obtidos na escola. É responsabilidade do Professor particular, fornecer aulas dinâmicas, que despertem o interesse do aluno, que lhe mostre as vantagens do saber, que possibilite ao aluno, a desenvoltura desconhecida até então, principalmente naquelas disciplinas de maior dificuldade pessoal.

4- Quem poderia me ajudar?

Dependendo dos motivos que fazem uma criança ou adolescente ter dificuldades escolares, diferentes especialistas podem compor o quadro de apoio da família. Há casos em que são requeridos especialistas e terapeutas como médicos, pediatras, neuropediatras, psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos entre outros. Porém, independente do especialista com quem a criança ou jovem seja tratada e dentro de certas possibilidades, o Professor particular deve estar presente no desenvolvimento da criança desde a mais tenra idade até a idade adulta se for o caso, pois, na grande maioria dos casos, as deficiências de desempenho são sanadas através de um Professor. Frequentemente esse Professor têm uma passagem rápida pela vida da pessoa em questão pelo fato de que determinada disciplina ou assunto podem ser o bloqueio da evolução esperada do indivíduo e resolvido o problema a pessoa está liberada para desenvolver-se com autonomia e satisfatoriamente. Muitas vezes, uma falha em determinado conteúdo, se arrasta pela vida toda da pessoa, formando um bloqueio que impede seu desenvolvimento pleno. O Professor particular é o profissional que poderá identificar os motivos que levam a pessoa ao desânimo e desinteresse e o acompanhamento da vida escolar, a mais longo prazo é garantia de sucesso nas fases posteriores da formação profissional do indivíduo. O bom Professor particular identifica falhas e as corrige.

5- Quanto essa ajuda custará?

Os custos para aulas particulares são muito variáveis em uma mesma cidade. Em um bairro pode ser mais valorizada do que em outros, porém, é necessário que cada família avalie o que é mais adequado ao seus filhos. Jamais podemos pensar que uma aula com custo mais alto é melhor que uma com custo mais baixo. Esta é uma questão estritamente pessoal do ponto de vista do Professor e somente o valor pode ser avaliado como adequado ou não, justo ao não, quando ele cabe no orçamento da família e o resultado advindo desse trabalho é reconhecido tanto pelos alunos como por seus pais.

Em Valinhos, a aula particular varia de R$ 35,00 por hora, até R$ 100,00. Cada família deve ver o que melhor se adéqua à sua realidade, conforme dito, tanto quanto a poder pagar o que é solicitado, quanto saber avaliar se o que está sendo fornecido é bom ou não.

Autora: MS. Professora Silvia Mattos – Valinhos, 14.01.2020.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *